Opinión en Galicia

Buscador


autor opinión

Editorial

Ver todos los editoriales »

Archivo

Maioría absoluta: ¡¡¡Nunca mais!!!

martes, 12 de mayo de 2015
Axiña na España comeza unha série de elecións políticas que bem podem mudar o cenário do Estado, ou deixar o triste fedor atual de fungos, atos imorais e corrutos que poluem o ar, chegando, às vezes, quase afogar-nos .

O desgoverno atual, fai o que quiser, sem respeitar as promesas do programa eleitoral: mudou os salários, a educazon, saúde pública, afogou a memória histórica, removeu subsídios a proxetos de investigazon que mantiñan a considerazon internacional da indústria española, etc. etc.

As enquisas indicam que nas próximas eleizons non haverá maioria absoluta por qualquer das partes. Além diso, recuperan a iluson de novas oportunidades, e o capítulo principal: levanta a luta pela ética humanista e a moral anticorruzon, ate tal ponto que piden que quen minta no parlamento, deve renunciar ao cargo de deputado. Espero que podamos ve-lo!, Vai ser emocionante, e nese momento, poderemos confirmar que a transizon neste país finalizou.

A maioria absoluta é indesexável por duas razons: chega a abolir a democrácia, os direitos e liberdades, e a mesma eséncia política que é a retórica. Explico-me, mas ei comezar com um exemplo de grande actualidade.

Neste país aprovou-se unha lei para combater a evasion de capitais e dicem que regularon a sua situazon mais de tres mil (ou 30 mil) españóis. Non sabemos quem forom, mas entre todos eles, existem cerca de 705 que podem ser procesados, porque parte do diñeiro pode mesmo que o conseguiram ilegalmente, ou de comisions de Bancos ou Caixas esgotadas. Aqueles que aprovarom esa lei, introduzirom um artigo que non permite saber quem som eles. É dizer, ampararom ao delicuente, que sem dubida, é um personagem dos mais altos níveis de riqueza do pais, do mesmo estrato social dos lexisladores da maioria absoluta. Agora, acho que, um, ou quarenta deses defraudadores poden constar nas listas eleitorais, quem os vote, sem quere-lo, está encumbrando a un corruto. Non pode ser, se non sabemos quem eles som, hai que PROIBIR o seu nome nas listas eleitorais. Há muitos casos que coñecemos de bandidos e ladrois, de norte a sul, de leste a oeste, pasando polo centro.

A) As maiorias absolutas, esmagam, prescindem e anulam direitos e liberdades. Se unha maioria de um partido controla o parlamento, para qué abrir o parlamento?, o mellor é fecha-lo ate as próximas eleizons. Non vou repetir o que todos sabem e discutem nas palestras, perruquerías ou mercados do peixe. Imos fartos de que fagam o que lles pete . Eles mudarom o programa prometido, por outro, que apoia os intereses dun grupo económico dominante-capitalista, e gobernam para el. Eles, que apoiarom uma guerra para, diziam, recuperar a liberdade e o sentimento relixioso católico, estam atuando como qualquer partido comunista, cuxo programa é sagrado e intocável, porque eles som a verdade absoluta, e á forza hai que engoli-lo. Os responsáveis repitem aquela frase denostada e denostavel "o povo non precisa pensar, xa pensamos nós por eles"; a verdade é que eles pensam, mas "contra muitos", e non só pensam, senon que actuam motivados por intereses ilexítimos para os ciudadas. Tanto camiño e tanto esforzo para chegar a esta pousada!!.

Reduciron as liberdades: non se consigue introduzir enmiendas, non há liberdade para formar unha comison de inquérito sobre as principais questions, non há liberdade para manifestar a "raiva" porque non somos santos e imos cansos de fazer o que nos imponem.

B) A política é a arte da retórica, do discurso para convencer, é a "luta da palavra." Desde os gregos, que foram os que inventaram a retórica em suas várias formas, o governo dos povos tem por eséncia o discurso falado. Ese discurso comeza na apresentazon de candidatos para obter o poder, embora sexa verdade que, neste caso, o discurso é uma mistura sutil de informazon e propaganda; exposizons no ágora, e os discursos do xuiz areopaxita no tribunal Areópago de Atenas, duro parlamento que chamou a dar contas ao mesmo Paulo de Tarso. Tudo o contrário de uma diatribe ou um debate, é, o “controlo e mando” porque somos a maioria, nós aplicamos o rolo e quem non goste, que aguante .

Veremos o que acontece nas próximas eleizons xerais. Pelo que observamos, podem ser de uma grande riqueza expositiva, con fluidez na argumentazon e firmeza e clareza de conceitos. Os novos candidatos, xovens e non tan xovens, parecem vir de outra escola e é agradável escota-los, movem-se no dominio da retórica com grande elegância, é impensável que responderam a uma pergunta num fórum de deputados “los datos del fraude son la repera patatera”, como fixo o Sr. Diretor da Agencia Tributaria, muito elegante, sim, na sua roupa e no corte de cabelo.
Cal, Rosa
Cal, Rosa


Las opiniones expresadas en este documento son de exclusiva responsabilidad de los autores y no reflejan, necesariamente, los puntos de vista de la empresa editora


PUBLICIDAD
ACTUALIDAD GALICIADIGITAL
Blog de GaliciaDigital
PUBLICACIONES